terça-feira, 18 de julho de 2023

PACIÊNCIA A GRANDE VIRTUDE

Pela graça infinita de Deus, paz! Balthazar, pela graça de Deus. Um dos convites à paciência está justamente dentro do lar, local onde, habitualmente, os caracteres se apresentam em toda a sua nitidez, ambiente em que a própria liberdade que possuímos nos dá o direito de falar, de agir, como bem entendemos. Sede de crises, geralmente porque aí encontramos pessoas que, como nós mesmos, reagem quando as coisas não ocorrem de acordo com as suas idéias e concepções, o lar é o local, por excelência, para a prática desta virtude chamada paciência. Aprendamos com a vida a viver em paz, com a companhia que Deus nos ofertou e que nós aceitamos. Quase sempre, são pessoas que os encantaram num determinado período da vida e que, a partir de um certo momento, se revelaram quais são interiormente. Desgostamo-nos, então, julgando não ser aquela pessoa a alma que conhecêramos anteriormente (....) Por não entendermos o outro, ou por não termos paciência para convivermos com suas dificuldades, entramos em processo de desencanto, quando não em processo de depressão, porque as coisas já não ocorrem como imaginamos. Em realidade, essas pessoas nada mais são do que aquelas mesmas que nós conhecemos(...) Os pais, vendo seus filhos como crianças, não levam em conta que, no futuro, esses espíritos serão mais difíceis ainda. Não percebem bem que tais almas precisam de disciplina; precisam de amor, sim, mas de disciplina também. Deixam-nas livres, como quem deixa que se crie uma planta que não desejará ter em seu jardim, no futuro. Quando o ser começa a se mostrar como espírito, eis que os pais se queixam de abandono, de flagício e, às vezes, até mesmo, se queixam de Deus. Mas não viram que essa alma era difícil desde o início?! Por que eserar alguma coisa que ela não pode dar? Finalmente, temos a impaciência com nós mesmos. Quantas vezes não nos cansamos dos nossos próprios atos! Dizemos que estamos cansados; proclamamos que não queremos mais trabalhar, porque nos sentimos exaustos; reclamamos do calor, do frio, da roupa, do local, reclamamos de tudo. (..) Emolduramos nossa alma em moldura dourada de paz, quando a figura ainda não é dourada nem pacífica. Reclamamos dos outros, quando, em realidade, vivemos reclamando de nós mesmos. Sentimo-nos insastifeitos, atingidos pelos outros; não somos capazes de conviver com a nossa própria realidade, e eis que reclamamos de todo mundo.(...) Em realidade, não fomos capazes de nos transformar e, por isso, de tudo reclamamos. Se nos olharmos no espelho, iremos ver que também nós precisamos disciplinar nosso coração, nosso espírito, aprimorar nossos valores, conviver com a nossa realidade. Meus irmãos, a impaciência conosco é uma realidade que se apresenta sob nomes diversos, como : cansaço, exaustão, reclamação e outros tantos motivos (...) Irmão, busquemos Jesus para combater a impaciência. Que Deus, bondade, e amor eterno, nos sustente, agora e sempre! Graças a Deus! Balthazar, pela graça infinita de Deus. Do Livro: Pela Graça Infinita de Deus, vol. 1 CELD Psicofonia: Altivo C. Pamphiro

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