segunda-feira, 18 de julho de 2022

ORIGEM DAS TENTAÇÕES

Geralmente, ao surgirem grandes males, os participantes da queda imputam a Deus a causa que lhes determinou o desatre. Lembram-se, tardiamente de que o Pai é Todo-Poderoso e alegam que a tentação somente poderia ter vindo do Divino Desígnio. Sim. Deus é o Absoluto Amor e tanto é assim que os decaídos se conservam de pé, contando com os eternos valores do tempo, amparados por suas mãos compassivas. As tentações, todavia, não procedem da Paternidade Celestial. Seria, porventura, o estadista humano responsável pelos atos desrespeitosos de quantos inquinam a lei por ele criada? A referências do Apóstolo estão profundamento tocadas pela luz do céu. "Cada um é tentado, quando atraído pela própria concupiscência." Examinemos particularmente ambos os substantivos "tentação" e "concupiscência". O primeiro exterioriza o segundo, que constitui o fundo viciado e perverso da natureza humana primitivista. Ser tentado é ouvir a malícia própria, é abrigar os inferiores alvitres de si mesmo, porquanto, ainda que o mal venha do exterior, somente se concretiza e persevera se com ele afinamos, na intimidade do coração. Finalmente, destaquemos o verbo "atrair". Verificaremos a extensão de nossa inferioridade pela natureza das coisas e situações que nos atraem. A observação de Tiago é roteiro certo para analisarmos a origem das tentações. Recorda-te de que cada dia tem situações magnéticas específicas. Considera a essência de tudo o que te atraiu no curso das horas e eliminarás o males próprios, atendendo ao bem que Jesus deseja. Emmanuel Do Livro: Caminho, Verdade e Vida FEB Psicografia: Francisco C. Xavier

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