sábado, 1 de janeiro de 2022

SEJAMOS CRISTÃOS

Que o amor único de Deus inspire as almas para o bem! Toda vez que falamos de Jesus, lembramos dele como o chefe de uma grande religião, que, tao poderosa, marcou a humanidade terrena, e de tal modo que não houve sociedade que não tomasse conhecimento de sua exuxtência. Embora, comprovadamete, a maioria dos habitantes da Terra professe o Cristianismo como simples forma de religião, nem por isso a presença desse portentoso Mestre deixa de assinalar a mensagem de seu coração na passagem que teve na Terra. Isso por que? Porque suas palavras são carregadas de um vigoroso sentimento, também único em toda a obra da Criação. Esse sentimento chama-se Amor. Foi Jesus, o Mestre magnânimo, que nos trouxe a mensagem de amor para que pudéssemos entender o que fazemos na existência presente. Ora, quando começamos a perceber os ensinamentos de Jesus e observarmos que o amor é a tônica da sua mensagem, dizemo assim: Amor a quem? Para que? Em que circunstâncias?... Seus atos mostram que o seu amor foi não só insuperável como também amplo, bem amplo, abrangendo a Humanidade em várias situações. Demonstrou amor aos pequeninos seres que vieram abraçá-lo, no grande momento em que declarou palavras imorredouras, como as conhecidas: "Deixai-que venham a mim os pequeninos". Mostrou amor poderoso quando ressuscitou Lázaro. Demonnstrou amor em-fim quando perguntou ao cego o que ele desejaria que lhe acontecesse. Conversando com aquele homens, no Sermão da Montanha, o Mestre fala-lhes da grande mensagem de amor. Ao mesmo tempo, compreendendo que a humanidade terrena ainda não sedimentara em seu seio sentimentos profundos, precisou dizer a todos que haveria pranto e ranger de dentes para o que não soubessem compreender a mensagem cristã. Passemos, agora, para dois mil anos depois; esqueçamos por segundo a figura do Mestre, no tempo em que viveu na Terra. Transportemo-lo para cá, para nossa cidade, para nossa casa espírita. Imaginemo-lo andando entre os corredores de nossa instituição conversando com uma criança, olhando para um doente, atendendo a um obsedado, ajudando a seus aprendizes, ensinando aos que desejam aprender. E o que é que veríamos? Veríamos o mesmo Mestre pacientemente falando: "Vim para que tivésseis vida, e vida em abundância." Ele dirigiria o seu olhar para todos aqueles que sofrem, que choram, que anseiam, que clamam, que pedem, que dizem:"Senhor! Senhor"! Estenderia as suas mãos; olharia para cada um ser, com piedade, com paciênia. Ensinaria resignação; mostraria, verdadeiramente, como o homem precisa transformar-se, para poder entrar no reino dos céus. Atenderia aos doentes, aos fracos, aos sofridos, aos obsedados. A todos daria uma palavra de ânimo; a todos ensinaria a prosseguir, mesmo quando a morte ceifasse a vida dos seus seres mais queridos. Tudo isso por que? Porque estaria falando em nome da Lei de Amor. Jesus faria mais: estenderia suas mãos, principalmente, àqueles que são seus seguidores. Ah! caros amigo, certamente estaríamos entre os que seriam beneficiados pelos ensinos. E o que é que vocês julgam que ele nos ensinaria? Paciência no trabalho, com vistas ao futuro. Convidaria a todos, sem exceção: "Vinde, vinde os que estais cansados". Mas também diria: "Os meus discípulos, ah! Esses serão conhecidos por muito se amarem". E nos lembraria, então. todas as vezes que estivéssemos falta de amor: "Como podes querer ser meus discípulos se não amas"? Mostraria àqueles que não sabem ser prudentes: "Pois se eu fui um do que ensinaram a virtude das pombas e a prudência das serpentes, como podes ser meus discípulos"? Diria a cada um de nós, que somos impacientes, inquietos, sofridos: "Meu filho, eu mesmo ensinei, a cada dia basta o seu mal". Ah! meus amigos, neste período em que se aproxima a data do aniversario da nossa Casa de serviço ao próximo, ele pediria: "Sejam cristãos" E nós humildemente, talvez envergonhados, chegaríamos junto a ele e, beijando-lhe a fímbria da túnica, lhe responderíamos: Senhor, perdoa-me. Comprometo-me a servir-te. Digo-te Senhor, em verdade, que eu sou uma pessoa difícil, mas garanto que irei modificar-me. Prometo-te, Senhor, sem falta, redimir-me. E, assim, o Senhor renovaria suas bênçãos sobre nós e diria: "Com paciência, eu trabalho". Até que um dia, cansados de prometer e não fazer, afirmaríamos, resolutos: Hei de ser cristão! Hei de trabalhar a minha própria reforma íntima! Hei de me renovar! Hei de ser uma criatura de Jesus, para poder adentrar aquela casa abençoada de serviços ao bem! E assim, meus irmãos, terminando este encontro em torno do Evangelho, tão feliz, tão belo, tão expressivo pelas demonstrações a esta Casa os que desejam servir realmente a Jesus! E que nós possamos dizer, com fidelidade: Senhor, eu creio; ajuda a minha incredulidade! Que Deus a todos nós abençoe, agora e sempre! Antonio de Aquino Do Livro: Inspirações do Amor Único de Deus vol 2 CELD Psicofonia: Altivo C. Pamphiro

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