
Os ensinamentos de Jesus e os seus seguidores : Allan Kardec, Leon Denis, Dr Bezerra de Menezes, Emmanuel e Chico Xavier __________ "Ide e pregai a palavra divina. É chegada a hora em que deveis sacrificar, em favor da sua divulgação,__ hábitos,__ trabalhos,__ ocupações fúteis.______ Ide e pregai: os Espíritos elevados estão convosco."______ Erasto, Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 20 - Os Trabalhadores de Última Hora - Missão dos Espíritas.
sábado, 1 de janeiro de 2022
SEJAMOS CRISTÃOS
Que o amor único de Deus inspire as almas para o bem! Toda vez que falamos de
Jesus, lembramos dele como o chefe de uma grande religião, que, tao poderosa,
marcou a humanidade terrena, e de tal modo que não houve sociedade que não
tomasse conhecimento de sua exuxtência. Embora, comprovadamete, a maioria dos
habitantes da Terra professe o Cristianismo como simples forma de religião, nem
por isso a presença desse portentoso Mestre deixa de assinalar a mensagem de seu
coração na passagem que teve na Terra. Isso por que? Porque suas palavras são
carregadas de um vigoroso sentimento, também único em toda a obra da Criação.
Esse sentimento chama-se Amor. Foi Jesus, o Mestre magnânimo, que nos trouxe a
mensagem de amor para que pudéssemos entender o que fazemos na existência
presente. Ora, quando começamos a perceber os ensinamentos de Jesus e
observarmos que o amor é a tônica da sua mensagem, dizemo assim: Amor a quem?
Para que? Em que circunstâncias?... Seus atos mostram que o seu amor foi não só
insuperável como também amplo, bem amplo, abrangendo a Humanidade em várias
situações. Demonstrou amor aos pequeninos seres que vieram abraçá-lo, no grande
momento em que declarou palavras imorredouras, como as conhecidas: "Deixai-que
venham a mim os pequeninos". Mostrou amor poderoso quando ressuscitou Lázaro.
Demonnstrou amor em-fim quando perguntou ao cego o que ele desejaria que lhe
acontecesse. Conversando com aquele homens, no Sermão da Montanha, o Mestre
fala-lhes da grande mensagem de amor. Ao mesmo tempo, compreendendo que a
humanidade terrena ainda não sedimentara em seu seio sentimentos profundos,
precisou dizer a todos que haveria pranto e ranger de dentes para o que não
soubessem compreender a mensagem cristã. Passemos, agora, para dois mil anos
depois; esqueçamos por segundo a figura do Mestre, no tempo em que viveu na
Terra. Transportemo-lo para cá, para nossa cidade, para nossa casa espírita.
Imaginemo-lo andando entre os corredores de nossa instituição conversando com
uma criança, olhando para um doente, atendendo a um obsedado, ajudando a seus
aprendizes, ensinando aos que desejam aprender. E o que é que veríamos? Veríamos
o mesmo Mestre pacientemente falando: "Vim para que tivésseis vida, e vida em
abundância." Ele dirigiria o seu olhar para todos aqueles que sofrem, que choram,
que anseiam, que clamam, que pedem, que dizem:"Senhor! Senhor"! Estenderia as
suas mãos; olharia para cada um ser, com piedade, com paciênia. Ensinaria
resignação; mostraria, verdadeiramente, como o homem precisa transformar-se,
para poder entrar no reino dos céus. Atenderia aos doentes, aos fracos, aos
sofridos, aos obsedados. A todos daria uma palavra de ânimo; a todos ensinaria a
prosseguir, mesmo quando a morte ceifasse a vida dos seus seres mais queridos.
Tudo isso por que? Porque estaria falando em nome da Lei de Amor. Jesus faria
mais: estenderia suas mãos, principalmente, àqueles que são seus seguidores. Ah!
caros amigo, certamente estaríamos entre os que seriam beneficiados pelos
ensinos. E o que é que vocês julgam que ele nos ensinaria? Paciência no
trabalho, com vistas ao futuro. Convidaria a todos, sem exceção: "Vinde, vinde
os que estais cansados". Mas também diria: "Os meus discípulos, ah! Esses serão
conhecidos por muito se amarem". E nos lembraria, então. todas as vezes que
estivéssemos falta de amor: "Como podes querer ser meus discípulos se não amas"?
Mostraria àqueles que não sabem ser prudentes: "Pois se eu fui um do que ensinaram
a virtude das pombas e a prudência das serpentes, como podes ser meus
discípulos"? Diria a cada um de nós, que somos impacientes, inquietos, sofridos:
"Meu filho, eu mesmo ensinei, a cada dia basta o seu mal". Ah! meus amigos,
neste período em que se aproxima a data do aniversario da nossa Casa de
serviço ao próximo, ele pediria: "Sejam cristãos" E nós humildemente, talvez
envergonhados, chegaríamos junto a ele e, beijando-lhe a fímbria da túnica, lhe
responderíamos: Senhor, perdoa-me. Comprometo-me a servir-te. Digo-te Senhor, em
verdade, que eu sou uma pessoa difícil, mas garanto que irei modificar-me.
Prometo-te, Senhor, sem falta, redimir-me. E, assim, o Senhor renovaria suas
bênçãos sobre nós e diria: "Com paciência, eu trabalho". Até que um dia,
cansados de prometer e não fazer, afirmaríamos, resolutos: Hei de ser cristão!
Hei de trabalhar a minha própria reforma íntima! Hei de me renovar! Hei de ser
uma criatura de Jesus, para poder adentrar aquela casa abençoada de serviços ao
bem! E assim, meus irmãos, terminando este encontro em torno do Evangelho, tão
feliz, tão belo, tão expressivo pelas demonstrações a esta Casa os que desejam
servir realmente a Jesus! E que nós possamos dizer, com fidelidade: Senhor, eu
creio; ajuda a minha incredulidade! Que Deus a todos nós abençoe, agora e
sempre! Antonio de Aquino Do Livro: Inspirações do Amor Único de Deus vol 2 CELD
Psicofonia: Altivo C. Pamphiro
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