terça-feira, 3 de outubro de 2017

PERANTE ALLAN KARDEC

       Disse o Cristo: " Há muitas moradas na casa do pai."
       Sem Allan Kardec não perceberíamos que o Mestre relaciona os mundos que enxameiam na imensidade cósmica , a valerem por escolas de experiência, nos objetivos da ascensão espiritual.
     Disse o Cristo:"Necessário é nascer de novo."
     Sem Allan Kardec, não saberíamos que o Sublime Instrutor não se refere à mudança íntima da criatura, nos grandes momentos da curta existência física, e sim à lei da reencarnação.
    Disse o Cristo: "Se a tua mão te escandalizar, corta-a: Ser-te á melhor entrar na vida aleijado que, tendo duas mãos e ires para o inferno."
    Sem Allan Kardec, não concluiríamos que o Excelso Orientador se reportava às grandes resoluções da alma culpada, antes do renascimento no berço humano, com vistas à regeneração necessária, de modo a não tombar no sofrimento maior, em regiões inferiores ao planeta terrestre.
    Disse o Cristo: "Quem vier a mim e não deixar pai e mãe, filhos e irmãos, não pode ser meu discípulo."
    Sem Allan Kardec, não reconheceríamos que o Divino Benfeitor não nos solicita a deserção dos compromissos para com os entes amados e sim nos convida a renunciar ao prazer de sermos entendido e seguidos por eles, de imediato, sustentando, ainda, a obrigação de compreendê-los e servi-los por nossa vez.
    Disse o Cristo: "Perdoai não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes. "
     Sem Allan Kardec, não aprenderíamos que o Mestre nos inclina à falsa superioridade daqueles que anelam o reino dos céus tão-somente para si próprios, e sim nos faz sentir que o perdão é dever puro e simples, a fim de não cairmos indefinidamente nas grilhetas do mal.
     Disse o Cristo: " Conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres. "
     Sem Allan Kardec, desconheceríamos que o raciocínio não pode ser alienado em assuntos da fé e que a religião deve ser sentida e praticada, estudada e pesquisada, para que não venhamos a converter o Evangelho em museu de fanatismo e superstição.
  Cristo revela.
 Kardec descortina.
Diante, assim,dos Três de Outubro que nos recorda o natalício do Codificador, enderecemos a ele, onde estiver, o nosso preito de reconhecimento e de amor, porquanto todos encontramos em Allan Kardec o inolvidável paladino de nossa  libertação.

Emmanuel

 Do Livro: Irmãos Unidos
Psicografia: Francisco Cândido Xavier
Editora:GEEM


   

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