quinta-feira, 2 de junho de 2016

Órfãos de Amor

Ao analisarmos a questão da orfandade, devemos lembrar que órfão é todo aquele que não dispõe do carinho, do apoio, da confiança de um pai, de uma mãe, de um adulto que o sustente num determinado período de vida, justamente o período de maior carência.
Poderemos ser órfãos do amor materno, quando crianças; poderemos ser órfão do amor de um adulto, quando sozinhos nas lutas diárias, mas nunca estaremos órfãos do amor de Deus, que está sempre presente junto a nós na sustentação dos nossos esforços.
Em sua fase de progresso, o espírito humano precisa de muita força, de muito apoio, de amparo, mesmo, daqueles que se colocam na condição de condutores de seu destino.
Assim, encontrarmos verdadeiros seres angélicos a proteger a humanidade, sem que sejam pais dessa humanidade. Encontramos espíritos de bondade que se dispõem a socorrer várias almas, de modo que se constituem em verdadeiros condutores de destinos daqueles seres.
Então, observamos que a orfandade está vinculada à ausência de amor. E o que nos indica tal estudo? Indica-nos que todos os que conhecemos o assunto, que todos os que já passamos, mais ou menos, pelo sentimento do abandono, da ausência do amparo, da ausência do socorro, devemos fazer o que nos for possível para que nunca falhemos no amor às pessoas que sabemos depender de nós.
Nunca sejamos ausentes do sentimento de bondade; nunca sejamos distantes do sentimento de solidariedade; nunca deixemos de lado a manifestação de generosidade, quando pudermos fazê-lo. Essa é uma maneira de indicar que nós protegemos aqueles que estão ao nosso lado.
Se alguém, contudo, perguntar: E o medo de ser rechaçado? E o medo de não ser reconhecido? A estes tais responderei que a nossa alma fica satisfeita em fazer o bem, quando não temos orgulho.
Direi àqueles que têm orgulho e que foram rechaçados e se sentiram ofendidos: Diminui o vosso orgulho e falai com todas as pessoas que estão ao vosso lado que as vossas intenções são as mais perfeitas, as mais edificantes, até mesmo as mais puras. aprendei a dar a mancheias o que existe de bondade, caridade, generosidade em vossos corações. Aprendei a fazer isso; não temais, nunca, o que não serem reconhecidos por aqueles a quem vos dirigis. Basta a consciência tranquila de cada um; basta o sentimento de real solidariedade e amor que cada um possui, na vida de relação, quando tantas vezes somos convidados a abençoar aqueles que estão ao nosso lado. Que façamos, não os deixando órfão do amor de Deus, tampouco do amor que lhes possamos dedicar.
Elevai os vossos corações se quiserem fazer isso. Se o vosso espírito não ascender, nunca o farei espontaneamente ou com solidariedade.
Aprendei que o sentimento é fruto da elevação. Geralmente, quando uma criatura tem amor no coração para doar a alguém, afastando a orfandade, essa criatura já está a caminho do equilíbrio, da elevação e da paz. Já pensa com elevação.
Que Deus e Jesus amparem, confortem, orientem e sustentem a todos!
Que cada um saia daqui amparado pelo amor de Deus, que, como já lhes disse, nunca nos deixa órfãos, e pelo carinho de todos aqueles que estão na Casa, ajudando-se mutuamente!
Muita paz!

Balthazar, pela Graça infinita de Deus

Do livro: Pela Graça Infinita de Desu, vol 3 CELD
Psicofonia : Altivo C Pamphiro



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