domingo, 24 de novembro de 2013

NO ERGUIMENTO DA PAZ

"Bem-aventurados os pacificadores porque serão chamados filhos de Deus." - JESUS. ( Mateus, 5:9)

Efetivamente, precisamos dos artífices da inteligência, habilitados a orientar o progresso das ciências no Planeta. Necessitamos, porém, e talvez mais ainda, dos obreiros do bem, capazes de assegurar a paz no mundo. Não somente daqueles que asseguram o equilíbrio coletivo na cúpula das nações, mas de quantos se consagram ao cultivo da paz no cotidiano:
dos que saibam ouvir assuntos graves, substituindo-lhes os ingredientes vinagrosos pelo bálsamo do entendimento fraterno; dos que percebem a existência do erro e se dispõem a saná-lo, sem a largar-lhes a extensão com críticas destrutivas; dos que enxergam problemas, procurando solucioná-los, em silêncio, sem conturbar o ânimo alheio;
dos que recolhem confidências aflitivas, sem passa-la adiante; dos que identificam os conflitos dos outros, ajudando-os sem referências amargas.
dos que desculpam ofensas, lançando-as no esquecimento; dos que pronunciam palavras de consolo e esperança, edificando fortaleza e tranquilidade onde estejam.
dos que apagam o fogo da rebeldia ou da crueldade, com exemplos de tolerância;
dos que socorrem os vencidos da existência, sem acusar os chamados vencedores.
dos que trabalham sem criar dificuldades para os irmãos do caminho;
dos que servem sem queixa.
dos que tomam sobre os próprios ombros toda a carga de trabalho que podem suportar no levantamento do bem de todos, sem exigir a cooperação do próximo para que o bem de todos prevaleça.
Paz no coração e paz no caminho.
Bem-aventurados os pacificadores- disse-nos Jesus-, de vez que todos eles agem na vida, reconhecendo-se na condição de fiéis e valorosos filhos de Deus.

Emmanuel
 
Do Livro: Ceifa de Luz - FEB
Psicografia: Francisco C. Xavier


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