03 de outubro de 1804: data da reencarnação de Allan Kardec, o grande Codificador do Espiritismo.
Agradeçamos, portanto ao Missionário enviado por Jesus.
A viagem do Auto-conhecimento.
Se não fosse a persistência desse grande vulto que é Allan Kardec, o que teria sido de todos nós? De mim, que despertei, realmente, com a leitura do Livro dos Espíritos, do Evangelho consolador, para abraçar o mundo espiritual das grandes verdades que a Codificação encerra.
Todo aquele que quiser ser espírita, tem de deixar muito de sua ânsia de ser compreendido.
Não pode ser hipersensível, não pode mergulhar nas susceptibilidades. Tem de ser, realmente, fraterno e compreensívo. Porque todos nós estamos na Terra numa grande viagem, vocês encarnados principalmente.
Nessa grande viagem, vocês sofrem as condições exteriores de agressões, de lutas, provas, enfermidades.
Mas vocês estão, também, realizando uma grande viagem interior. Vocês estão conhecendo o caráter, a personalidade, os sentimentos que vocês agasalham dentro da alma e do coração e que só vocês conhecem.
Essa viagem interior que todos os espíritas devem fazer, que se todas as criaturas a fizessem seria muito bom, é aquela do auto-reconhecimento.
Sabemos que estamos caminhando, trazendo muita coisa que podemos deixar pelos caminhos da Terra, para que nossas almas sejam aladas e consigam empreender o grande vôo para o cimo da Luz.
Sem essa viagem interior com esses permanentes bloqueios que nós teimamos em fazer, não reconhecendo nossas falhas, nossas dúvidas, nossos conflitos, nossas neuroses, nossos traumas, transferindo sempre para o exterior tudo o que sofremos - nós não conseguiremos obter a nossa libertação.
É preciso, meus filhos, viajarmos dentro de nossa própria alma. Porque na grande viagem reencarnatória, dependendo ou não de vocês, vocês terão lutas e problemas, que, muitas vezes, são esse ponto de agressão, de sentimentos inferiores. Mas, dentro do nosso espírito não, somos senhores absolutos do que pensamos, do que queremos, do que realizamos. Por isso, as nossas chagas interiores, só nós mesmos podemos curá-las.
Que o Mestre, que com suas mãos chagadas cura as chagas de nossas mãos, que nem sempre trabalham pelo próximo e que, muitas vezes, se feriram, ferindo semelhantes, que esse Mestre possa, com as sua mãos Divinas, acalentar a todos nós, na Luz do seu infinito, do seu imenso e bondoso Amor.
Espírito - Bezerra de Menezes
Psicografia de Shyrlene Campos
Recebido por e-mail de www.oespiritismo.com.br
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